Eu só quero o que é meu Nem menos nem mais Eu vou buscar o que é meu Não tente me parar Nunca toque no que é meu Ou perderá sua paz Nunca leve o que é meu Por que eu vou te encontrar Faço planos Traço versos Planejo meus Movimentos Não é acaso Eu corro certo Me apresso em Passos lentos Sigo calmo Não me estresso Guardo meus Ressentimentos Miro a meta e Não disperso Sigo frio Sem sentimento Putas, notas Vem e vão O acaso Da as cartas Inimigos Vem em vão A polícia Forja e mata Só eu luto a Minha luta Ninguém nunca Me deu nada União pra mim É açúcar Cada um com A sua cara Sinal aberto Mano eu atravesso Meus desertos Mano eu atravesso Eu erro muito Mano eu te confesso Não tem concerto Mas eu me acerto Eu quero grana E foda-se o sucesso Eu quero paz Eu nem quero tá certo Quero distância Do que é retrocesso Eu atravesso E fica só nos versos Eu só quero o que é meu Nem menos nem mais Eu vou buscar o que é meu Não tente me parar Nunca toque no que é meu Ou perderá sua paz Nunca leve o que é meu Por que eu vou te encontrar Corro atrás Do objetivo Durmo tarde Acordo cedo Rancoroso E vingativo Nunca paro Ou retrocedo Foda-se tuas Assembléias Eu não me curvo Ou me ajoelho Que se foda Quem me odeia Meu inimigo Tá no espelho Se tu acha Que é egoísmo Isso é um Problema teu Se não concordar Com isso Pode reclamar Pra Deus Só não toque No que é meu Nunca toque No que é meu Não é conselho É ameaça Quem duvidou Se fudeu Não é sobre vantagem É sobre compromisso Eu sempre tive a margem Eu beirei o precipício Eu esperei no banco Eu não reclamei disso Então chegou minha vez Mostrei serviço Eu não rezei pra santo Eu não fiz sacrifício Eu não fui ajudado Ou tive benefício Contra a correnteza Eu me firmei no ofício E o necessário é Tudo eu preciso