Opará De fonte pequena, te fiz um poema Ó, rio-mar Jorra a natureza ou na correnteza Deságuo na cultura tupi, que mãe-dágua banhou Sigo de mansinho por aí Em seu leito de amor Da Serra da Canastra Um rio de esperança se alastra Navega a cobiça estrangeira Riqueza brasileira Cavalhada em verde e rosa Ê, mulher rendeira Você tão maravilhosa Fica ainda mais formosa em Mangueira O folclore no reisado, ouro que a fé bordou As redes que embalam lindo sonho, pescador O povo se banhando em fartura e paz Saciar a sede do Velho Chico Que ainda faz muito mais Florescer, frutificar o novo amanhecer Pro mundo inteiro, o doce sabor Que brota em Mangueira, amor Vou navegar no samba a noite inteira Levo carranca pra espantar o mal Faço uma barca da Estação Primeira Carnaval