Lençóis maranhenses manto sagrado Berço dos encantos da natureza, Onde Deus, flutuou na relva, E semeou o amor e a beleza... Barreirinhas, Cancela deste paraíso Onde a beleza rara é infinita O coração no peito batuca apreensivo, A brisa toca a flor da pele e a alma grita Oásis... Oásis... Oásis... Oásis... Dádiva divina... Dádiva divina... Oásis... Oásis... Oásis... Oásis... Dádiva divina Dádiva divina... O sol rasga o manto, e aquece a relva. Revoada de garças, envaidece o horizonte, Piscinas naturais, águas cristalinas, Gaivotas e guarás repousam nos montes, Cunham tapuia flutua nas dunas Contemplando a magia, das águas límpidas; Caboclo nativo, palhoça de palha, Toca borá, olhar carnal espia as meninas, Pescador... Pescador... Descalço; areia quente, chapéu de palha, Pescador... Pescador... Pôr do sol; maculam no ombro, cheio de tralhas.