Se nem o vento faz A curva é capaz? A inocência vem onde a maldade se faz Se eu saio pela tangente Um indigente pede paz Um cara decente Um aprendiz de homem Um bom rapaz Se os teus olhos se mergulham em águas Uma piscina de segredos Se a tua boca prega preces tortas Envenenadas de desprezo E se as curvas do teu rosto mostram Uma agonia, um pesadelo Tua martíria despedaçou E descobriu que era pouco Muito pouco para nós dois