Um gosto viciante para iniciantes Instigante para os que procuram usar Negócio forte para quem quer ganhar Uma ilusão confundida com cifrão Planejamento praticável, não sai do papel Procurado por sargento ou coronel Falso comércio que mais lucra na favela Com vários malucos que morrem com ela, ou por ela Que mal tiram remela por ouro branco, que esfarela Falência, solidão, algumas das sequelas A procura alta para curtir o momento Do outro lado, mercado negro, investimento Molhando a mão de quem tá vendo, fiscalizando Facilidade para os que lucram da boca Perdição para quem entra de pato Dando uma de rato sem saber o que é vida loka Sociedades se ostentam de bombeta ou de touca Melhores carros, tênis, roupas Notebook, smartphone, rolex, xbox Vira moeda de troca quando a grana é pouca Rojão nos céus avisa, comércio moiado Não mosque na sopa, fogo cruzado Atraso de acerto deixa o movimento arriscado Comerciantes, consumidores, inocentes, culpados Projeto de mercado sem falência Projétil no viciado, na consequência Enquanto outros sofre de abstinência, desiludido Na carteira, falido, e os órgãos todos fodidos Fatos corriqueiros de um comércio vendido A procura pela demanda é geral Juiz, empresário, médico, bancário, político Bandido, pedreiro, puta, músico, gari, policial Mercadoria não passa na tv, pois a cevada legalizam para entupir você Acostumando organismos até não dar prazer Resultados se vê nos patos se perdendo no role No guacuri, de pose com um xr3 Atravessou o sinal e pegou um do 12 numa cg Presenciei o chapado, metralhado pelas pts Por aliados que odiou o abuso de poder E a lata que chapou de álcool, chapa outro teor Louco na moita, pedrinha hoje é um terror Maldade que em toda quebrada já chegou Mas o preto tipo a não vacila no bonde, não cai do flow Desemprego, falta de dinheiro atrai coletor Código de barras brancas no capô, não é orgulho Mergulho de cabeça no entulho da depressão Arrependimento do momento sem a visão do bagulho Planejamento não para, minha missão é minha cruz Aconselha que nas trevas, uma fagulha já se torna luz Não precisa passar para saber se é ruim ou bom Vários leões na luta testemunham nos sons Que o dinheiro fácil é laço de caixão, ou prisão Conversão enquanto é tempo irmão, nade para a margem O movimento somente tem interesse de bandidagem Mais um louco na vida loka, respeitando toda comunidade Na logística de favela tem que ser malandragem