Entrei com o barco no mar A fim de achar meu lugar ao Sol Sem ter em que segurar Sob prenúncios de um temporal Na areia os remos deixei Vago sem rumo, sem direção Enquanto o vento soprar Longe essas águas vão me levar Dos seres sou o menor Contendo em si mil constelações E, ainda, a se sentir só Um paradoxo em desconstrução Mas volto assim que encontrar Passos que, agora, já tocam o Céu No dia em que regressar Serão meus pés a andarem no mar