Eles não são homens Eles são covardes camuflados de ninguém E por trás desta bandeira renunciam do que são Com ar de novos dias promovem suas faces para todos os reféns Como se já não bastassem nossas crenças doentias Pode o fogo surgir das vidraças da fé? Pode o tempo servir o que a gente não quer? Já não sinto aquela culpa Já não troco novas horas por dinheiro ou qualquer bem Belas portas de um palácio Que é uma casa tão vazia Mais um ano se passou e nada Agradeça ao teu Senhor que não paga Os momentos que vendeu são hoje Velhas páginas em branco de uma vaga biografia Pode o corpo sentir o que a mente não quer? Anjo torto caiu das escadas do céu