Oggi er modernismo der novecentismo rinnovanno tutto va, e l'usanze antiche e semplici so' ricordi che sparischeno. E tu Roma mia senza nostargia segui la modernità, fai la progressista, l'universalista, dici okey, hallo, thank you, ja ja. Vecchia Roma sotto la luna nun canti più li stornelli, le serenate de gioventù. Er progresso t'ha fatta grande ma sta città, nun è quella 'ndo se viveva tant'anni fa. Più nun vanno l'innamorati per Lungo Tevere, a rubasse li baci a mille sotto all'arberi. E li sogni sognati all'ombra d'un cielo blù, so' ricordi der tempo bello che nun c'è più. Mo le regazzette con le polacchette certo nun le vedi più. Gli abiti scollati porteno controluce trasparischeno. Senza complementi, nei caffè le senti de politica parlar, vanno a ogni comizio, chiedono il divorzio mentre a casa se stà a digiunar. Più nun vanno l'innamorati per Lungo Tevere, a rubasse li baci a mille sotto all'arberi. E li sogni sognati all'ombra d'un cielo blù, so' ricordi der tempo bello che nun c'è più. Hoje o modernismo do novecentismo renovando tudo vai, e os costumes antigos e simples são lembranças que desaparecem. E a Roma minha sem nostalgia segue a modernidade, faz a progressista, a universalista, diz okey, hallo, thank you, ja ja. Velha Roma sob a lua não cantas mais os estorninhos, as serenatas da juventude. O progresso te fez grande mas esta cidade, não é aquela onde se vivia tantos anos atrás. Não vão mais os namorados pelo Lungo Tevere, a roubar-se os beijos a mil sob as arvores. E os sonhos sonhados na sombra de um céu azul, são lembranças do tempo belo que não existe mais. Agora as garotinhas com as botinhas de certo não se vêem mais. Os vestidos com decote usam em contraluz transparecem. Sem cerimônias, nos cafés se ouvem de política falar, vão a cada comício, pedem o divorcio enquanto em casa fica-se a jejuar. Não vão mais os namorados pelo Lungo Tevere, a roubar-se os beijos a mil sob as arvores. E os sonhos sonhados na sombra de um céu azul, são lembranças do tempo belo que não existe mais.