Venenos São mais ou menos O que os meus beijos deixam no teu corpo Malícia, delícia E os acenos que há no porto A dose Pinga nos lábios Cura teus males, mas também te mata E escreve, de leve Em sangue o veio de um lembrete No seio o último bilhete Sinete de amor Ah! não existe uma paixão Sem raiva criminosa Onde o dente da serpente fere e flora em rosa Venenos são o remédio Pra esse assédio em que nos condenamos Malditos, bonitos Antídotos que inoculamos: Teus olhos, meus olhos