O morro chorara E pranto rolando no asfalto caindo Foi se transformando em gente gingando Fazendo o cordão Com serpentina e confete na mão Enquanto as cuícas baixinho choravam Tristonhos apitos no ar se cruzavam No mar agitado de luz e cor De melodias e calor Formavam nas ruas um rancho sem fim E o povo em silêncio um minuto ficou Querendo também homenagem prestar Pra que eles passassem o tempo parou Sinhô e Lamartine cantavam nas ruas Os sambas e as marchas que foram tão suas Vadico e Noel caminhavam à frente De um rancho monumental De gente do morro De gente do asfalto Que não sai mais pra brincar seu carnaval