O amor e a morte caminham juntos Levo um cigarro acesso na mão Noutra um copo de "veneno"... Mas, com limão O amor em mim Para dentro almeja somente o vinho Para fora e sem tardar Que saia às "estranhas línguas" O meu amor há de ser assassinado? Se for perderá a sua indescritível imortalidade Não posso então deixar de me "embriagar" no bom do vinho Em minha outra mão devo segurar mais o livro da vida O amor e a morte seguem ferrenhos Querem-me inteiramente a qualquer custo E quem ter-me, receberei eu como prêmio: - Uma mortalha, um calabouço obscuro cheio de ossos secos... E a companhia das suas almas prisioneiras vagando em tormentos E ao do amor reinarei para sempre e sempre Em paz no jardim florido junto da minha escolhida diva - a "deusa imortal" Ó Amor! Leva-me logo para o paraíso eterno além das galáxias Agora em minhas mãos estão o vinho e o livro Sinto a tua graça em minha alma e coração Na minha boca o cântico mais bonito..