Quando vier o amanhecer E eu acordar, Não quero café, Nem fortíssimos licores Muito menos cigarro Querida! Quero tomar dos teus chás, Agora o de erva-doce Quero-me enveredar Da tua paz, Que há em tua alma Quero apenas me embriagar Das tuas palavras amáveis As que exprimem do interior A da beleza, Ao do teu coração que és inseparável Vou é-me enveredar pelo nosso belo jardim Aqui onde tudo é agradável, mui cheiroso. Aqui não há cheiro de éter A minha língua nunca fica alerta Pois, somente ao meu nariz aromas das flores certas. Muitos passarinhos cantando... Sossegado posso devorar os meus sonetos Ter também o prazer de ver o voo rasante das borboletas... Dos bonitinhos beija-flores E olha que coisa mais bonita as joaninhas? As estão por entre os meus dedos... Vou-me recolher para dentro de casa Amanhã e feliz estarei novamente aqui; Com uma xícara de chá de erva-cidreira Aqui há vida, aqui há poesia. Só amor e paz em todo o meu espírito Já é noite e estou com a minha outra metade! Lambuzar-me-ei somente dos teus beijos Não a trairei mais com a Benedita "fada-verde" Querida! Já tenho em mente: - Nas manhãs quando acordarmos: Evitarei cafés, Não mais aos fortíssimos licores Não a "diabo de cigarros" Pois, saber amar é saber separar as porcarias Das coisas boas dessa vida... Como você faz!