És o ventre A semente és, generosa África Orum aiê! Mão no tambor, negra é a cor (Vem dançar) Nos ritos, me reconheço tão bonito Cultivo, a esperança no olhar É negro e forte o meu coração Vai sacudir o chão E a criação recriar Depois me lanço ao mar Negro no mar encontrou a dor E a covardia se fez sem dó Lágrima rolar, sonhar com a liberdade Negro no mar encontrou a dor E a covardia se fez sem dó Lágrima rolar, sonhar com a liberdade E hoje um novo mundo vai nascer O preconceito há de morrer Varrido da face da terra As guerras não mais terão o seu lugar Um novo tempo há de chegar E canta alto a multidão Refrão da lágrima na pele escura Transforma em arte e cultura Enche de samba o meu viver Capoeira, mistura a cor Seja o que for Todo mundo é negro Capoeira, mistura a cor Seja o que for Todo mundo é negro