Clarão

Resiliência

Clarão


Estou de pé mais uma vez, sempre é preciso levantar
Perdi a conta de quantas vezes tive que me superar
Mas nada está tão longe que eu não consiga alcançar

Esse barulho por causa do silêncio confundem, conspiram, se escondem
Mesmos sistemas de sempre, a mesma vida vazia vivendo e não aprendendo
Competição inútil, pensamento fútil não acrescenta nada
Não quero que se importem
Apenas acordem! Apenas acordem!

Não adianta me lamentar, tenho mais com que me preocupar
O que já foi não vai voltar
Deixe os mortos descansarem em paz
Tanta coisa pra criar
Antes era só vontade, agora é o meu destino
Eu não consigo olhar pra trás

Contra a maré mais uma vez eu não preciso concordar
Não importa se o que eu vou dizer não é o que querem escutar
E nada me faz esquecer o que aprendi ao me afastar

Sou o que me coube ser e você não
Sou o que me coube ser e você não
Sou o que me coube ser e você não
Sou o que me coube ser e você não

E as pedras que surgem no caminho
Às vezes me servem de abrigo
E as pedras que surgem no caminho
Às vezes me servem de abrigo