Batalhando com intenção de mudar de vida Esse é meu sonho Fazendo o que eu gosto mano É uma das coisas que eu não abandono Uma pa de mano me disse que isso é sorte E é só pra quem é Mais eu to ligado que isso não é questão de sorte E sim, questão de fé Há quase quatro anos batalhando nesse game No peito e na raça, sem usar trampolim Passando por cima dos obstáculos Colocados no meu caminho Eu ja passei mo perrê nessa vida mano Já nem me lembro quantas vezes na infância Me humilhando pedindo comida no bairro de rico Quando eu era criança Guerreira memo foi coroa Que nunca expressava que tava cansada Batalhou, se humilhou pra sempre levar O alimento pra casa Pois o filho da puta que nos abandonou Sem responsabilidades Pensão? Nem pensar Assim ágia aquele covarde Dai as circunstâncias acabaram fazendo A mente dos irmão Que acabaram trilhando um caminho mais curto Pra resolver sua situação Manipulação pra ostentação O que fala mais alto é o cifrão Que cega os irmão, com o cano na mão E o ódio na mente o faz o puxar o cão Jogando a sorte pro destino E a liberdade logo sumindo Sendo sempre monitorado E nego na espreita esperando um vacilo Servindo de exemplo pra quem ta mais perto Um vida loka que nunca age correto Reservando pra si mesmo um destino incerto Cadeia, cadeira ou um cemitério E se eu procurasse um caminho mais fácil? Me deixasse levar pelo fracasso? Se eu tivesse perdido a fé Hoje eu não taria fazendo o que eu faço Fui juntando todas as pedras Que um dia a vida jogou em mim Coloco todas no chão, uma do lado da outra Ladrilhando o caminho Seguindo sempre de cabeça fria Mais com minha mente a milhão Sobrevivendo em meio aos lobos Mantendo a postura na contenção Aqui nunca foi fácil, tive que tomar Porrada na cara pra aprender a ser homem, óh Por isso que as vezes meu semblante de ódio Permanece e não some Minha cara fechada também já demonstra A revolta que eu tenho contra esse governo Bando de nazistas, filhos da puta Fazendo orgia com o nosso dinheiro E o foda que isso já acontece a mili E parece que nunca acaba Nem depois que esses bando de cú Inventaram essa tal de Delação Premiada É uma pa de fita mano É por essas e outras que eu odeio político Se eu pudesse eu invadia o senado E tacava fogo naqueles bandidos E por causa disso, que eu sempre digo Nos meus videos, que eu odeio político Esses sim são os piores bandidos Uma quadrilha de rico chamado partido E ces ai do condomínio fechado Que diz que bandido, são os meus chegados Pode pa que ceis tao tudo enganado Repensem sobre este fato Vou fazer o meu corre de boa Contando com a fé ao invés da sorte Ter a chance de alcançar os malote Sem ter que pegar no revolver Tô ligado que nunca foi fácil Mais tamo insistindo sempre nesse fato Pra que tudo seja bem alcançado Usando o rap pra abrir os espaço Felicidade e dinheiro mano Concerteza nunca vão andar junto Mais tenha a certeza que isso ajuda A melhorar a situação de muitos Me diz ai entao quem não quer Uma condição melhor pra família E deixar de depender da porra da esmola Do governo que sempre te humilha Poder ficar doente e tranquilo Sabendo que sempre terá sempre um hospital limpo Só aguardando a sua entrada E de lá, poder sair vivo Pode pá que o que eu quero é isso Viver de rap como único ofício Mais sem perder minha ideologia E nem as pessoas de que convivo Tendo como uma base sólida Humildade, que é uma virtude Hombridade pra poder colar Em qualquer quebrada com atitude Temos que ter postura, carái Agir conforme aquilo que cantamos Pra aquele que tá lá no espelho Se orgulhar de quem ta enxergando Então mano, vou deixar de ser O meu próprio inimigo Por que assim o combate fica difícil E sair vitorioso é um sacrifício