Em tuas mãos, esculturas são feitas de pó O vento sopra pra longe e seu frágil altar Sem poder de segurar Os frágeis grãos de pólen se perdem no tempo Não vão te eximir O seu castelo desmoronou Virou pedras e cacos de vidro Sirva-se do caos que causou... Não pode evitar, em queda livre O chão a amparar Como o pólen o vento o condenará Ficar à deriva Onde estive todo esse tempo esqueci de ser eu mesmo desaprendi a caminhar Sem poder de segurar Os frágeis grãos de pólen se perdem no tempo Não vão te eximir Nem te esconder Sirva-se do caos que causou... O pião protege o rei, é o primeiro a cair o bispo não enfrenta, esquiva e distrai o muro cai Vejo tudo aqui de cima É tão bonito como se movem Parecem dançar Malditos, não me deixam respirar Aos poucos, destroem-me.