Permanecido, trancafiado em uma cela imunda Puxando um tempo frequente sem liberdade nenhuma Pagando pelos meus atos como um simples rato Condicional esperada? Há muito tempo negada A minha liberdade foi assassinada Na cela d0 lado ouço gemidos de dor Rapaziada contente, caiu um estrupador Na 17 promete entrou um canivete Mais um detento é morto, com este já são 7 Na 15 uma briga, como é constante O restante se liga, cada um na sua Na minha cela o respeito dos antigos detentos Existem homens que esperam morrer aqui dentro Pelas penas que atingem décadas, mas no momento O pensamento é como sobreviver em paz Horário de visitas, um alívio a mais Meu nome como sempre nunca é chamado Esquecimento ativo pouco fui lembrado Mas as minhas lembranças dificilmente serão esquecidas Da minha família, amigos e parentes Minha casa, meu lar, nossas noites quentes A cerveja gelada, o Dreher na calçada Infelizmente, frequente gente assassinada Dos meus irmãos de rua e da rapaziada Eu sinto muita falta da minha quebrada Na minha cela entrou um folgado Com 2 homicidas e 1 latrocínio Matou um pai de família por alguns trocados Encarcerado agora em meio dos detentos Meus companheiros de cela só esperam um motivo E fodido ele está se ele não se ligar Querendo ser o foda, o novo rei da cela Mas com certeza vai morrer aqui dentro dela O dia mais esperado durante toda a semana Também o mais odiado a quem tá devendo Quem tá jurado se fode, aqui ninguém se engana No banho de Sol neguinho acaba morrendo Domingo no pátio ideias são trocadas Meus irmãos se encontram relembrando as paradas Outros vendem seus produtos, facas afiadas Produto caseiro, por alto preçoé vendido Pra garantir sua vida um conto é preciso Na minha roda os antigos, velhos conhecid0s O novato folgado está destacado Pensativo no que vai fazer está armad0 Se locomovendo, quase ninguém está vendo Cada vez mais próximo, cheio de ödio Sua atitude precisa? Ninguếm analisa Uma estocada na barriga meu irmão a minha vida Meu sangue no chão, uma agonia entăo O folgad0 jà foi morto pelos meus irmäos A lembrança que existe, o barulho dos tiros A cerveja gelada, o Dreher na calçada Infelizmente frequente gente assassinada Dos meus irmäos de rua e da rapaziada Eu sinto muita falta da minha quebrada Já é segunda amanhece na papuda O nosso plano de fuga fol adiado Na enfermaria já estou sendo tratad0 Daqui a três dias já estou curado De volta para a cela 9, o plano em andamento A liberdade täo sonhada quase acontecendo Chegou o momento, madrugada de domingo As grades serradas, os guardas dormindo Chegando ao muro somos surpreendidos Caguateram nossa fuga, filhos da puta Dois companheiros já tombaram a0s tiros Disparos de armas de grosso calibre As estrelas assistem, eternamente vivem Presenciando a noite, as atitudes dos homens Số me resta correr, se for preciso morrer 0 cansaço domina, as pernas a tremer Baleado na coxa, uma presa fácil Recapturado, espancado, não foi por acaso Solitäria alegre, minha pena dobrada A minha liberdade foi assassinada A lembrança insiste, na minha mente persiste Na cerveja gelada, o Dreher na calçada Infelizmente, frequente gente assassinada Dos meus irmãos de rua e da rapaziada Eu sinto muita falta da minha quebrada