Mil novecentos e vinte e sete Ano do fato que causou comoção Num certo dia, uma viagem E um atropelo, mas sem intenção Pobre criança, atropelada E o motorista, não teve perdão Jovem Gregório, ali fez sua parada Em Barras, levado para uma prisão Pai da criança, bravo coronel Injuriado ali quis se vingar Gregório teve um castigo cruel E a violência teve que aguentar Com sede e fome, ele foi trazido A Teresina, a verde capital Às margens do rio Poty, foi abatido Com um tiro, oh Gregório, destino fatal Mas hoje ele vive Na fé e memória do povo O motorista Gregório Na estrada, leva a um tempo novo Mas hoje ele vive Condutor dos nobres caminhos Rezamos, amigo Gregório Na estrada, não estamos sozinhos