Cairo nascido no campo Estrangeiro e sem sorte Um garoto que tentava apenas ser aceito aqui Cairo passa pela porta Cada porta é um universo Uma cidade invisível Lhe descreve como agir Sempre esta trancado Lhes servindo o prato, o copo Tire o lixo Tiro agora ó santíssimo patrão Cairo, saiba que viver é Um dilema mortal Se escolher morrer Saiba quanto é banal Sempre foi injustiçado E agora não tem nada Solitário como tudo Que a cidade lhe contou Procurando por emprego Passou por uns maus bocados Não tinha mais moradia Já sabia o que fazer Uma noite embriagado Andando a rua de lado Escorou-se em um poste E ouviu uma voz contar Cairo, saiba que morrer é Um dilema mortal Se escolher viver Saiba quanto é banal