Sob o nevoeiro Homens por todos os lados Bípedes velhos de tão enrugados Na marcha surdina dos pés aleijados Em homens fardados Sob a enxurrada Meninas piscina que andam alagadas Em tons guardachuva na água calada Que venta e faz frio, estão todas gripadas Todas afogadas Sob um Sol catavento Melros tão rubros de asas ardentes Cobertos de aço e bicos sem dentes Agurdam o momento de ser imponente Meninos tão sujos de costas ardentes Cobertos de aço, foligem e sem dentes Aguardam o momento de ser imponente De ser impotente E o ar de moldes simpáticos Achará espaço em mim pra viver contaminar