O silêncio já não traz a calma anterior Desespero ao ver o interior Minha alma clama por uma resolução Não há mais espaço pra perdão Medo, tão presente Tempo que não tenho pra perder Quando os olhos já não se encontram no mesmo destino E na retina só há imagens de um grande fracasso Já sabemos o desfecho e o tratamos com descaso Se expor a ponto de não ter onde se esconder Querer fugir, sem ter pra onde correr Sentir o peso das escolhas e apanhar das consequências Solidão abundante, como a água no mar Só que nessa eu não sei nadar Num redemoinho de indecisão Me afogo logo antes de afundar Erros, insisto em repetir Tempo que não tenho pra perder Quando os olhos já não se encontram no mesmo destino E na retina só há imagens de um grande fracasso Já sabemos o desfecho e o tratamos com descaso Se expor a ponto de não ter onde se esconder Querer fugir, sem ter pra onde correr Sentir o peso das escolhas e apanhar das consequências Presa a algo que não compreendo Tentando entender o sentimento No meio dessa confusão de pensamentos Não vejo saída e fico presa nesse eterno contratempo Em desequilíbrio caio ao chão E não vejo mais a sua mão Em silêncio encaro a escuridão Nunca houve espaço pra perdão