Nem sempre o vento que agora sopra É o mesmo de alguns instantes. É tanta agua e gente passando e morando Embaixo da ponte. É o tempo devorando-se em segundos... Mudam as estações a cada momento Nasce e morre uma estrela no firmamento... É a vida que passa em seu galope frenetico... -Olha como muda a cerejeira... O que nos espanta na vez primeira, Já se tornou tão rotineira... Pois tudo muda, se renova se transforma. A todo momento, Na velocidade do seu pensamento... Pois tudo muda, é vida nova em nova forma. A cada segundo, Na velocidade em que gira o mundo, Na velocidade em que gira o mundo... Nem sempre a noite que chega Será por sinal a mais escura... Há tantas estrelas e astros Iluminando e brilhando todo universo... É o amanhã chegando em colorido perfeito, É a vida pulsando no espaço infinito Nasce e morre uma estrela no estalo do dedo... É a vida que passa emseu galope frenetico... -Olha como muda a cerejeira... O que nos espanta na vez primeira, Já se tornou tão rotineira... Pois tudo muda, se renova se transforma. A todo momento, Na velocidade do meu pensamento... Pois tudo muda, é vida nova em nova forma. A cada segundo, Na velocidade em que gira o mundo, Na velocidade em que gira o mundo...