AQUELA AZENHA VELHINHA NA MARGEM DA RIBEIRINHA QUE P'LOS VALES SERPENTEIA FOI TESTEMUNHA IMPASSÍVEL DA TRAGÉDIA MAIS HORRÍVEL QUE HOUVERA NA MINHA ALDEIA ( bis ) NAQUELA TARDE DE INVERNO O CÉU PARECIA O INFERNO ESTAVAM OS ASTROS EM GUERRA E A RIBEIRA MAL SUSTINHA A GRANDE CHEIA QUE VINHA PELAS VERTENTES DA SERRA ( bis ) VENDO A RIBEIRA SUBIR O MOLEIRO QUIZ FUGIR LEVANDO O FILHO NOS BRAÇOS PELA PONTE CARCOMIDA JÁ VELHINHA E RESSEQUIDA A DESFAZER-SE EM PEDAÇOS ( bis ) MAS, AI, QUE A PONTE QUEBROU-SE E O MOLEIRO COMO FOSSE NA CHEIA DA RIBEIRINHA LEVOU O FILHO CONSIGO E NUNCA MAIS MOEU TRIGO AQUELA AZENHA VELHINHA ( bis )