Pobre de Santos Dumont Que pra tocar o céu Tinha que deixar o chão Voar é da mulher Que tem o avião de seda Em sua própria mão Arrasta a perna, massa, festa, faz o que quiser A asa certa é sua peça de mil megatons Mil toques, mil tons, meus lábios, meus batons E a mão acaricia a pele pêssego E o cérebro trabalha feito máquina E cada pêlo acende uma lâmpada E a gente só melhora é com a prática Então se toca, vai Esquece a caixa preta, vai Veludo violeta, ai Não cai, não cai, não cai Então avôa, vai Esquece a caixa preta, vai Veludo violeta, ai Não cai, não cai, não cai, não cai