Eu vim de um mundo cão Sem CEP terra de exclusão Destruição devasta meu povo em devastação Caminham na comunhão Mais no buzo, na lotação Povo aqui não se fala não É só revolta no coração É o buzo lotado, confortável, sem cobrador Motor que passa do ponto, quem descia se revoltou É todo dia a mesma fita, mil treta, sem truta Do bonde que trabalha, contra o bonde da bagunça Da massa que corre, mesmo sem fazer manobra Panelas que se batem em terras de borracha Bota quem ama seus botas Me critica na madrugada, treta antiga, fi, dos certinhos contra os vale nada Dos que iam com quinze e tá vivão Nóis é vibe certa e cêis é vibe depressão Então baixe a sua crista, dê o braço a torcer Quem foi criado só por mãe, tá destinado a vencer E eu vou no beat, um Ailton Senna No pique do vento é o Bolt roubando a cena Cicerone é o MC peso pesado Gingando demais pro seu quintal É o que te causa medo no seu cooper matinal Essa daqui é minha loucura, Jão Esse é meu hobbie, esse é meu ganha pão Então prestenção, que com nóis tenta não Navalha vem do sertão E a rima é a munição Feliz nataurus é um caralho Aqui é nikladão Muita treta o Tarantino, dirigindo a nick e o ladrão No corre, sem competição Dez é dez, soa nove, eu sumi nessa escuridão, Jão Beco, viela, pra mim tá firmão Pro cê não escravista Contrata, paga, e nunca tem visão, filho da puta Segue treta, esquece a música, não tem conduta e por aqui nunca passarão Hey, nunca passarão Cuidado com o cão Hey, corredor fechou, pega essa visão Essa daqui é minha loucura, Jão Eu sou motoca, esse é meu ganha pão Andei sonhando acordado Pensando endividado De toda raiva inserida E no bolso, dez centavos Sempre de contra a lei Acende aquele de lei Não force, ah Colabore, não me ignore Tipo um cão sofrido, caso perdido O tempo cura Tudo enquanto passa Passa, passa batido, despercebido, engasga Mentiras de um amor bandido, farsa Na vida, tudo passa, parça Na vida, tudo passa, parça Na vida, tudo passa, parça Na vida, tudo passa, parça Essa daqui é minha loucura, Jão Esse é meu hobbie, esse é meu ganha pão Então prestenção, que com nóis tenta não Navalha vem do sertão E a rima é a munição