Ela enfrentava o desprezo, a indiferença, a humilhação Mas a fé da Cananéia supera a barreira vence a provação Sai ao encontro do Mestre e chorando lhe conta sua aflição Pede a bênção e espera em quem tem a força e o poder em Suas mãos Mas apesar de tão dura a resposta a mulher insistia ainda “Olha mulher, deixa-me fartar, primeiro os filhos, depois os cachorrinhos” “Mas as migalhas são minhas são minhas”, disse a Cananéia “Porque os cachorrinhos se alegram com as sobras Que caem da mesa que estão os filhinhos” Ela enfrentou a barreira e prevaleceu Grande foi a sua fé e o Senhor lhe atendeu Pelo poder da oração que insistente clamava O coração do Mestre por dentro chorava E a bênção completa à mulher concedeu Ana enfrentava também o desprezo, o opróbrio, a humilhação Mas ela pediu socorro a Quem tem o domínio da situação Era uma festa tão linda o povo alegre, mas Ana chorava Aos pés do grande El Shadai por um filho amado ela suplicava O sacerdote Eli vendo ela tratou-a como embriagada Mas ela disse: “Senhor não entendas assim pois eu não bebi nada A tua serva está com a alma angustiada E vem pedir a Deus um filho amado Pra vencer o desprezo e alegrar a minha alma”