Eu não quero que a noite termine Nem desejo que o dia amanheça Eu almejo que parem as horas E a luz da aurora não mais apareça Porque a noite estou protegido Dos problemas que os dias me dão Quando lembro do clarão do dia Sinto a covardia jogar-me no chão Mas eu creio num Deus poderoso E somente por Ele é que vivo a sofrer Eu me sinto uma cana trilhada Até mesmo um Lázaro a reviver Porem restar-me fé em minha alma Meus Deus me ampara e me enche de paz Quase o fio se apaga mas Deus torna em brasa E o fogo se acenderá De manhã tenho que deparar-me Com uma lista de resoluções Eu não sei o que estar reservado Para eu enfrentar em meio as multidões Eu não sei se o Jó continua Ou José vendido a Potifar Eu só sei que Deus não abandona Até mesmo Jonas no fundo do mar