Cicero Goncalves

Vento Brejeiro

Cicero Goncalves


Nem sempre o vento brejeiro
Me diz o que quero ouvir
Parei pra ouvir conselhos
Das asas de um colibri
Os meus medos mais certeiros
Pulavam daqui pra li
E eu me desato inteiro
E o cavalheiro se ri
As voltas da mariposa
Que namora o candeeiro
Parecem meus pensamentos
As voltas com o mundo inteiro
Queria que a vida toda
Fosse uma so alegria
Banhada na luz de estrelas
Que seguem em romaria
Mas pego minha viola
Rompendo de sons ligeiros
Se aqui estamos de passagem
Me transformo em passageiro
Ja que sou um estradeiro
E quero seguir viagem
Que a vida tem sua margem
E eu tenho o meu roteiro