Quando a alma molda o corpo No retrato, estou morto Não por fora, mas por dentro Alma chora de lamentos! A beleza justifica Permanece e externiza Mesmo que meu corpo mude No meu quadro se eterniza! Ca-da Ato que fiz Em qua-dro Uma cicatriz! E mesmo que tudo eu esconda Da alma não dá pra escapar! Ninguém mais me achará belo Se a minha alma enxergar! Cada ação que eu já fiz As merdas que só eu sei Permanecem no meu retrato Como se eu fosse Dorian Gray! É o peso de ser um artista Nenhuma emoção tá salva! Se a voz é só um instrumento Que ecoa o barulho da A-Alma! Tudo que quero Tudo que sou na minha A-a-a-alma! Eu Tentei te enganar! Mas Você sempre soube Do que eu não sei! Minha beleza é só externa Como Dorian Gray! Alma! Num quadro que Retrata! Coisas que só eu sei Que é meu e de mais ninguém! Que nunca revelei! No fim, vou morrer só Como Dorian Gray! O i-ne-vitável fim Che-gou Mais cedo pra mim! Então sigo a caminhar Meu corpo morto vaga! Não enxergo beleza Quando olho minha A-Alma! Tudo que quero Tudo que sou na minha A-a-a-alma! Eu Tentei te enganar! Mas Você sempre soube Do que eu não sei! Minha beleza é só externa Como Dorian Gray! Alma! Num quadro que Retrata! Coisas que só eu sei Que é meu e de mais ninguém! Que nunca revelei! No fim, vou morrer só Como Dorian Gray!