Quando o sapato aperta E a dor acerta no coração Entra rasgando o peito E deixa o sujeito na solidão Só porque eu gosto dela Eu molho a goela pra não chorar E fico na zoeira A noite inteira, eu fecho o bar E fico na zoeira A noite inteira, pra não chorar E eu bebo tudo que o garçom coloca na mesa Eu bebo pinga, bebo cerveja E o que pintar no pedaço eu quero Quanto mais eu bebo mais eu fico preso nessa enrascada Por desamor da mulher amada Passo da conta e me desespero Ai ... endoidei de vez Se ela não voltar Desse botequim vou virar freguês