Já doeu, já não dói Já passou, já-se foi Não sofri, nem ouvi Nem dei por ti (driko) Ela chegava em casa do trabalho Ele a espera feito dono do barulho Ela passava, limpava, esfregava Ele sempre sujava e mandava Anoitecia era a hora que temia Ele abusava, batia e maldizia Ela chorando atada, desesperada Dizia para mas ele a ignorava Já doeu, já não dói Já passou, já-se foi Não sofri, nem ouvi Nem dei por ti não Yao, podes continuar a falar desse jeito Mas ninguém vai te levar a peito, e Mano sabes que tou aqui para te ajudar Em tudo que for feito Nesta vida temos que pensar e lutar assim Como o mundo esta acabar Temos que improvisar este efeito Para não deixar isto a par Já doeu, já não dói Já passou, já-se foi Não sofri, nem ouvi Nem dei por ti Ey, parem com essa violência domestica Isso é doença de quem não presta Mulher tu não mereçes isso Ve se tomas coragem e leves ele para o fim Ah e para não me esquecer agradeço a quem sempre teve aqui Não chorei, não gemi Não gritei, não senti Não te olhei, eu nunca quis nada assim É mais fácil esquecer Resta-me a espera plo beijo do teu perdão que cega-me sim Resta-me a espera plo beijo do perdão Beijo que cega, que engana a solidão Já doeu, já não dói Já passou, já-se foi Não sofri, nem ouvi Nem dei por ti Não chorei, não gemi Não gritei, não senti Não te olhei, eu não quis ver nada não É mais fácil esquecer