Dona Adelaide, ao levantar a saia Faz tremeliques por mostrar a meia Meia de seda e de bordados cheia Saia com renda alva de cambraia! Diz que machucas a sua pífia A quem sobre ela com fervor gorjeia E diz, que a andar se bamboleia Somente por inflamar Mais essa raia Numa tarde chuvosa e enlameada Sobre o pezinho, a meio, saltitando Vinha a saia, a meia mostrando Seguida de faceira passarada Eis que escorregava Tomba sobre a amiga A qual, ao levantar-se Toda encalistrada Oh céus, Dona Adelaide A bela fada! A meia mostra até Depois da liga!