o filho de seis dedos renasceu sujo de terra, de lama, sobreviveu aos choques voltou sem medo da morte pesado hora leve, não temeu se quem o acolhia apontava o dedo dizendo: "é cedo" pra flutuar com suas asas leves ter coragem pra enfrentar o que vier renunciar a todas as suas suspeitas e fazer da sinceridade seu troféu e voou com o coração ardente não olhou pra trás e nunca mais teve medo de algum dia se perder no chão, ou no céu.