As máquinas são a extensão das mãos Tudo que não conseguimos fazer por nós E as fábricas lançam a nova geração pra nos aposentar no sofá A máquina é constante, o homem variável No sentido estrito, no sentido vasto Toda telemática da informação Pra sociedade que só faz quebrar Os carros são a extensão dos pés A velocidade que não vai cansar E as fábricas lançam a nova geração Pra inutilizar o que você já tem Ritmo constante, tempo variável Programe o destino que quer encontrar Toda telemática da informação E a sociedade quer estacionar Não vou parar, me desligar, não vou ter chance pra me arrepender Inicializar, sistema travar, não vou ter tempo pra me resolver Sem respirar, não vou parar, nem vou ter chance pra me arrepender As máquinas vão dominar a razão Sempre que não conseguirmos pensar por nós E as fábricas são de alta geração Pra inutilizar tudo o que você fez Nano operadores, tempo inestimável Programe o destino pra desintegrar Toda telemática da informação E a sociedade não vai alcançar