Se invade minha mata Atropela os galhos do meu coração Fere o leito do meu rio Mãe, leito macio Fere o nosso chão Se impede o meu canto De fluir encanto Não sem ter razão Canto na voz de um pássaro Lá no regaço Da imaginação Sou vagalume Perdido na noite Sob luzes que incendeiam Tribos desertas Sou vagalume Vestido de pássaro Sempre iluminando a noite Vagueando pela floresta