A água até o joelho, o corpo todo curvado A peneira entre as mãos e o peito apaixonado A esperança constante, na busca de diamante E a vida vai melhorar O sol o vento e a chuva curtiam o corpo cansado E com as doses da pura, ajudavam a descansar Mas quis a sorte da vida que a sua terra querida Tiveste que abandonar Foste daqui pra lá: Cidade de pedra e aço O mundo a desbravar Levando como bagagem, dentro do peito guardado A dona dos olhos verdes e o coração quebrado Poeta de alma simples, de talento e inspiração Aceite esta homenagem, tu que a tantas cantaste Nas rimas e na viola Hoje distante está só, mas tenhas poeta amigo O meu reconhecimento e de todos de coró