Faça pergunta difícil não Que eu não sou de resposta certa Sou de poesia aberta Prato pra desconstrução Não aprendi a fazer refrão ligeiro Não sou partideiro Meu pandeiro é de latada E Samba É o jeito de olhar de minha nega É quando fumega e pega a brasa Quando a asa falta Como falta faz Quem é de samba É quando a tarde do domingo cai É quando a calma abranda Samba é sincopar segunda Samba, dúvida profunda Logo eu que sou de samba meu E teu E não Cabe determinar Sabe sambar quem samba Samba quem pode sambar