Entrelaço o passado esquecido Entre o laço do presente recebido Só não passo adiante Os passos que eu caminhei Escolhi me exilar Num mundo só meu Só Ora volto Pra rever o chão em que nasci Oro e volto Pra encontrar a paz que aqui perdi Cambaleante oscilante Silente jamais Vou de novo gritar Me encontro outra vez na ação Repisando o rastro impostamente escondido Revivendo os fatos que tornaram-me um banido Começando tudo de onde parei Sem temer reprisar A cena do livre opinar Volto amplamente Em geral quase irrestrito Sem deixar que pelo dito Fique o não dito Solidário aos que ainda aqui não estão Volto sim Voto não Não sei a quem cabe o perdão