Mesmo que a noite traia o Sol E que o Sol traga uma estrela E que a estrela vire chuva E que a chuva seja o abrigo Que no abrigo haja morte Que na morte aja o beijo Que no beijo more o medo Desse medo eu vou voltar Eu vou, eu vou voltar Pra ficar Mesmo sendo essa distância mais que infinita Mesmo sendo à tarde triste Multiplicada pelo tempo Jangada pelo vento Ao balanço das ondas Ao balanço dos corpos Dos navios e do mar Ah! Se o caminho apagar O resto do meu rasto Ah! Se o meu rosto não demonstrar O desgosto que eu tenho E o pranto de onde eu venho Meu bem, com timidez Estarei vindo aqui para ficar De uma vez