Aos idiotas, falsos patriotas Vendilhões do templo-nação Digo: não Aos canalhas e à toda tralha que odeia quem trabalha Digo: vês Chegará vossa vez e a vocês restará o lixo da história Ao juiz magistrado Pau-mandado atolado na toga alugado te digo: infeliz Meretriz, algoz voraz, tua alma sem paz Tua casa sem calma, tua palma à palmatória Tua fala fina alegrando a escória Teus dias de triste glória tudo finda E ainda tua gala espúria Aos donos das tvs e dos jornais Aliás não digo grito: inimigo! Teu castigo com vigor virá e vigorará A falência, a concordata O preço da cocaína, a fuga de anunciantes e amantes E as empresas claudicantes mediante E mendicantes à ruim ruína Ao construtor do novo e seu motor Digo: amor amante avatar avante Irradia radiante a ira que doravante empinarás pelas ruas Que todo pelego em desassossego se torne assustado Pra dormir um olho aberto e outro fechado Pra comer temer o veneno Pra trepar temer o punhal Em todo pipoco esperar a bomba a bala o terror Que a cruviana do tempo sopre E alopre até arrancar os telhados de vidro Que a cruviana do tempo sopre E alopre até arrancar os telhados de vidro Quem quer trocar a felicidade por um prato de cocô Aos donos das tvs e dos jornais Aliás não digo grito: inimigo! Teu castigo com vigor virá e vigorará A falência, a concordata O preço da cocaína, a fuga de anunciantes e amantes E as empresas claudicantes mediante E mendicantes à ruim ruína Ao construtor do novo e seu motor Digo: amor amante avatar avante Irradia radiante a ira que doravante empinarás pelas ruas Que todo pelego em desassossego se torne assustado Pra dormir um olho aberto e outro fechado Pra comer temer o veneno Pra trepar temer o punhal Em todo pipoco esperar a bomba a bala o terror Que a cruviana do tempo sopre E alopre até arrancar os telhados de vidro Que a cruviana do tempo sopre E alopre até arrancar os telhados de vidro