A cor do coração é a mesma cor O céu que o olho olha é seu e meu A gente ainda pode ser um só Ser um só, ser um só Mas não dói no corpo a mesma dor Dói em um o outro não sentir Que viver é o dom de não ser só Somos a metade de todos nós Quando há silêncio em uma voz Na escuridão do canto de um ser só Tem vez que o mais raro é tão comum Tem vez que há bastante e falta um Na vez que é preciso ser um só Tem vez que é tão claro e um não vê Ali à flor da pele como o sol Às vezes é preciso ser um só.