Um vento que sopra E me diz com firmeza Que não há barreiras Pra nos segurar Que nada é mais belo Nem nada é tão belo Do que, de mansinho Poder divagar Correr pela estrada E ter a certeza Que nenhuma lágrima Ousará rolar Eu trago as mãos postas Talvez na alegria Ou na oração Que exala poesia E vou vigilante Atento ao caminho Deixando meu canto Quiçá meu lamento Eu pego a garupa Na crença e no vento Que sempre balizam A fé caminhante