Dizem lendas que um labro marador Viu num luzeiral a Saruí Tendo ao lado dela Um Par da França Com a lança e o elmo em fogo de Santelmo Vendo o marador a meiga Saruí Transtornou-se em flor de cambuci Tingida de aniz marijuana Que azimbra as Malvinas das iguanas... Ah, o arco-íris virou quebra-luz Tuma ardilou-se em penas de avestruz E a minha avó batia pão-de-ló No sino da igreja do Jarí Ao ver casar Nhá-Piná e Raoni Peixe de água doce quis luceliçá Junto ao seringal do Xapuri Mas apareceu um Par de França E disse a ele: "- Esse rendez-vou, cancele!" E levou o peixe na Praça Paris Pra estudar na Escola Patati Onde, diz-se, um pato ao tucupi Foi graduado Cisne do Itamaraty E aí, o peixe doce virou caximir E a onda trouxe um guinga e um Aldir E foi então que o pobre enriqueceu Valeu. Todas as lendas são assim: Pra relembrar o que não aconteceu