Serrador, boto o pau na serra serrador Quero vê serrar, serrador! (bis) Eu um tombo Na escala da navalha Corta a faca esbandalha Nós vamos se indiviá Agora vô devagá Canhotinho barra do centro Eu canto mesmo o repente Por que minha trilha dá Eu agora vou notá Que eu vou armar minha armadilha Vou pegar porca cutia Até tatu tamanduá Deita lá de lá pra cá Que eu vou armar minha armadilha Vou pegá paca cutia Tijuassú tamanduá Quando chico antônio errar Vou armar minha arapuca Vou pega rola jabú Zabelé lambú trocá Deita láde lá pra cá Que eu agora vou cantando Que eu já vou assuletrando Nessa rima de cantá Minha rima dá fumaça Meu baião num dá espaço Minha rima dá compasso Meu jeito de embolá Deita lá de lá pra cá É meia bola mêi ginete Meia gola mêi joguete Mei repente meio mar Meu cacete de brigar Minha faca diz brigando Igual munheca pestana Minha malvada tirá Deita lá de lá pra cá Meia bola mei sonora Meio coco meia bola Quem dá na bola é viá Quando eu pego no ganzá Sustenta a bola menino Quem nunca perdeu o tino Nunca mais é de achar Deita lá de lá pra cá Pega o coco tira o coco e leva o coco Afina a raiz do coco Puxa a rima o pagerá Peguei o coco no mar E já feito rapa coco E a depois peguei o coco Botei o coco pra lá Deita lá de lá pra cá Pegue a bola e queima a bola Menino repara a bola Quem num a bola num tombá Minha bola nunca váia Dia avuá pelos áres Que eu quero ganhar a sala Ganhar a palma que faltar Canta coco devagar E mais ou menos na carreira Vou de barreira a barreira Eu sou feito na carreira De barreira aquilo lá Minha mãe me encomendou Se eu apanhá de um cantorino Vá fazer em outra usina Mande aquela rodar Veja ele lá em casa Diz mamãe me encomendou Se apanhar de um cantador Cabra num venha mais cá Gia pancada de uma via Baleiêra é tu menina Quem canta num adivinha Vi o tubarão no mar Eita lá peixe baleia Tubarão dos alagado Cuidado num cabra letrado Seu calisto pede cá Serrador, boto o pau na serra serrador Quero vê serrar, serrador! (bis) Dei uma tapa no mar Que as água se espanô E o chico é cantador O que tem o que será Eita lá que chico véio Toma cuidado com a vida Eu tô dentro do artigo Canta coco sem errar Vô agora vô notar E dali a mulesta no mundo Sou primeiro sem segundo De comum você num há Ví quem dê de lá pra cá Sustenta a bola menino Sou homem num sou menino Minha vida é calotar Mas agora eu vô tombar Diz dedé eu vô mimbora Ocê láça é quem controla E deixa o coco rebumbá Deita lá seu dedé Que paulirio tá pegado Sô mais ruim que a mangaba Quando eu costuma dá Pode vim de lá pra cá E massapê barra ariado Fui dá num cabra alejado Bem perto do araçá, num foi!? Canta coco devagar E que eu tô feito a pau e gia Leite mata leite cria Quem dá sustento é jabá Dei uma tapa no mundo Que o pilar arrevirou E o dunga massarador Lhe chamou pode cantá Eita lá de lá pra cá É é de banda e é de frente é é de lado E é em pé é assentado É no galope beira mar Pode vim de lá pra cá É de banda é de lado E é de frente e é de banda E é de lado quando tá Eita lá de lá pra cá Que eu vim com um tabuleiro Que eu vim atrás de um coqueiro Me chamando pra cantá Agora vou te topá E navega tenha cuidado Tá cheio de covarde frade Num vá lá que o boi te dá Eita lá de lá pra cá E o touro tá na barreira Canto coco é na carreira Pra da noda a piedá Dona chiquinha velha Vou tirar um dia agora Pra ir cantá na sua casa Quando você me chamar Deita lá de lá pra cá E eu canto dona chiquinha Eu falo devagazinho Que uma mulher legá Deixe eu dimilhora´ Um pouquin ficar decente Pra cantá tanto repente Na sua casa legá Chico antonio sabe cantá Que paulirio canta bem E euclides que diz amém No coco de embolar Cantando na sua casa Aquela casa eu boto abaixo Faço outra no riacho Mió preito que há Eita lá de lá pra cá Que eu ainda tô pagando Cigarro santos drumont Precisa eu mim batizar Serrador, boto o pau na serra serrador Quero vê serrar, serrador! (bis) Mas dedé vou te avisar Pode prepará no mano Uma galinha tão gorda Do chico antônio falar Deita lá de lá pra cá Eu vô passar uma madrinha Dos olhos de passarinho Daqueles mió num há Tenho o meu passarinho Do canário a asa branca Já tomei conta da banca Do partido liberá Eita lá pedro paulino Acenei pra dona santa Pra tomar conta da banca Do partido liberá Canta coco de amargá Menino diz vai embora Que amanhã tu essa hora Eu daqui me arritirá Deita lá que eu dei um tombo Na embolada que eu ia Manoel pedro faria E antônio e pedro aguiá Você pode cantá coco Meia hora de novena Solta o coco sem ter pena Num sai do taratatá Eita lá que a minha língua Corta mais do que navalha Tanto risco como arretalha O caxo la velha do mar Eita lá que a minha lingua Corta mais do que navalha Corta facheiro e bandaia Corta a lunga deixa cá Eita lá quando eu me dano Na rima corpo celeste A oito sobe quatro desce Perder pra mim é ganhar Rio verde alagamar Cantei mais no avilão Cantei que mudei de tom (tão) Quase morro de cantá Eita lá de lá pra cá Quem mandou mané gadelha Me corre o sangue da vêia Paulírio véio cantar Rio verde alagamar Cantei mais chico luzia Boca preta lembra dia Papa capim cutia dá Eita lá de lá pra cá Eu me lembrei de zé morais E em quatomente é vogai Sô dotô pra adevogar Canta coco de amargá E rio grande do norte Eu agora no galope Sô capaz de apostá Eita lá que é no galope Na carrera e carretilha Meia mar meia maria Mei maria meio mar É no tombo que eu vou cantando E eu agora tô me lembrando Do outro lado de lá É meio " j " é meio " k " é meio " i " Escurregar não é cair É jeito que o corpo dá Paulírio velho Vamos furar um buraco Lá dentro da mataraca Para o inferno morar Eita lá quando eu me dano Fogo no chão é buraco Panela quebrada é caco Quem faz careta é macaco E cuzinhado é manguzá Falar mais devagar É munguzá é a pamonha Cantando com chico antônio O coro vai inundar!! Serrador, boto o pau na serra serrador Quero vê serrar, serrador! (bis)