Tom: D Poema: D De frente ao verso até o inverso D´onde a luz "lumeia" a poesia Canta o homem, canta o bicho Canta "inté" quem não podia E nesse cantar é que se encanta É o que dá a força no fim do dia Dos pulmões que se enchem de amor, de paz e de alegria A tristeza, essa a gente enxota, leva para bem longe junto à hipocrisia Dando lugar a esperança e de tudo que não é bom enfim se finda E esse lamento ganha força, vai ganhando asas na melodia Se perdendo na verdade, que parece raridade, mas a nossa felicidade É te ver feliz um dia. E se esse é o nosso fardo, nosso dever ou nossa sina Fico até lisonjeado e a Deus digo muito obrigado Por fazer parte de nossas vidas E sejam bem vindos este é o Chicamandú. D Vem surgindo em ninhos nos campos Entoando o que Deus criou G D Repetindo o canto dos anjos A D Deixando a alma com gosto de amor D Seu voar demonstra a liberdade Em majestade se põe a cantar G D Interior, cidades e subúrbios A D Eles estão a se apresentar Refrão: G D A D Oiá, Oiá, tem pássaro novo querendo voar. D Pica-pau, Pardal, Tico-tico Bem-te-vi, Canário, Urubu G D Colerinha, Sanhaço e Rolinha A D Tem Maritaca, Tucano e Anum D Juriti, Beija-Flor e Codorna Irerê, Tiziu, Sabiá G D Trinca Ferro, Araponga e Revira A D Tem Periquito, inhambu, Carcará.