Filhos de ébanos Dos velhos moinhos,das velhas senzalas Do Pelourinho Dos cafézais,dos canaviais Da pobre nobreza dos senhores feudais Quantos ficaram perdidos no mar Quantos sofreram por não naufragar Quantos morreram naqueles porões Por não se deixar escravizar Somos uma linda nação Somos um só coração Somos todos negros Por esse imenso Brasil A nossa raça expandiu Na força da luz na expressão E hoje somos assim Donos das terras sem fim Não nos compete o perdão Chicote morões não existem mais Cuidemos da vida a resposta é a paz.