Navegando por entre mares sangrentos Uma estrela brilhante me conduz Se desenha no futuro o final dos tempos Seguindo em frente eu nego a cruz Sob a máscara de um pirata mercenário Assassino de corpos celestiais Executo uma sonata cega Com notas frias musicais Minha face sórdida Se torna mórbida a cada Noite transformada em dia E meu pessimismo seduziria a todos Dos mares que eu criei Onde guiado pelos poderosos ventos Eu conduzo meu barco negro Peixes coloridos venenosos Dançam a eterna valsa descabida Lá, onde o canto de lobos infernais ecoam, Onde as flores exalam eróticas essências Onde deuses pagãos Transpiram mórbidas ciências Onde lobos infernais Entoam extasiastes canções! Lá, onde sapiente desenrola A serpente em um complexo código de vida Perto do infinito Onde eu moro, onde eu habito Onde eu me torno um rei Ou um príncipe falido Lá, onde o canto de lobos infernais ecoam, Onde as flores exalam eróticas essências Onde deuses pagãos Transpiram mórbidas ciências Onde lobos infernais Entoam extasiastes canções!