Sai de casa a pensar Que lá não é o seu lugar E não entende o porque De quando chega a noite e não há ninguém para abraçar não há ninguém para beijar Ou para conversar alguém para o seu lado estar então começa a enxergar No fundo da garrafa a solução E ébrio então a derramar Lamúrios e lamentos no balcão Na noite só a caminhar Também se poe a questionar Por que não consegue encontrar Um cara que venha passar Noites frias e chuvosas Tardes quentes amorosas Alguém para conversar Simplesmente deixar o tempo passar então começa a enxergar No fundo da garrafa a solução E ela então a derramar Lamúrios e lamentos no balcão E no balcão a lamentar Nenhum podia imaginar Que um ao outro completavam Que eram as metades que faltava Para então poder sorrir Para então em paz dormir E numa troca de palavras Tudo então se transformava então puderam enxergar Que haviam encontrado a solução E se puseram a sonhar Dançando bem no meio do salão