Mamãe Oxum! Em meu peito o fio de contas O preceito que desmonta as amarras do opressor E Dobra o Rum! Firma o couro no atabaque Nota escrita na clave pra honrar o Cruzou o oceano, trazendo o som Pra terra do sol cumprir a missão De renascer sob um salão batido Pro meu povo reerguido Fazer cabeça e agradecer Rufa o run, run, pi, ilé Na gameleira Pra trazer nossa vitória na terça-feira Sagrado agogô no ilê axé yá O amado canto forte em nassô oká E segue o Ijexá Na ginga do corpo Vestido de branco banhando de cheiro Pelas encruzas, resistência, axé Na rua herança dos afoxés E sobe o Pelô, Debalê de Olodum Faz cantar minha cidade que é D’ Oxum Faz vibrar o meu país, que é D’ Oxum Soa eternidade nas canções e poesias Festejando a liberdade na primeira academia Sem senhor e sem senzala, o orgulho lá do gueto Tem na gira de rainha, axé! Do povo preto Oro mi maió, oro mi maió Yabado, oyeyeo É brado no terreiro Acalanto pra mainha pra coroar o engenho da rainha