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Cornência (Dinho Star & Paulo Felipe)

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Chego em casa cansadão
Já encontro o Ricardão
Na minha cama ali pelado

Quando não é o lixeiro
É o Uber, é o carteiro
Sou traído e conformado

Se eu lhe peço o seu carinho
Ela diz: Não, meu benzinho!
Amanhã, hoje estou morta!

Mas mentiras como esta
Não apagam da minha testa
As minhas marcas já mais altas do que a porta

Mas mentiras como esta
Não apagam da minha testa
As minhas marcas já mais altas do que a porta

Ai ai ai ai ai ai ai
Por que é que cantor sertanejo é tão chifrado?
A gente é corno, é humilhado, é mal amado
E todo mundo faz da gente o que bem quer

Ai ai ai ai ai ai ai
Quando nós toca, nós atrai a multidão!
Prefeito paga de cachê mais de um milhão
Mas nós não consegue o amor de uma mulher!

Lá no fundo eu tô carente
Mas finjo que tô contente
Nas minhas música animada

Onde eu falo de carrão
Mulherada, uísque bão
Finjo que não falta nada

No meu Insta tem mansão
Tem iate e ostentação
Com atrizes de novela

Enquanto aquela que eu amo
Tá num quarto se pegando
Com um pobre que dá mais prazer pra ela

Enquanto aquela que eu amo
Tá num quarto se pegando
Com um pobre que dá mais prazer pra ela

Ai ai ai ai ai ai ai
Por que é que cantor sertanejo é tão chifrado?
A gente é corno, é humilhado, é mal amado
E todo mundo faz da gente o que bem quer

Ai ai ai ai ai ai ai
Quando nós toca, nós atrai a multidão!
Prefeito paga de cachê mais de um milhão
Mas nós não consegue o amor de uma mulher!